Acabou de sair a lista anual das 50 empresas mais inovadoras da revista Fast Company. Quem acompanha esse tipo de lista há tempos nota pelo menos duas coisas que chamam a atenção.
A primeira é a variedade das empresas listadas. Há uma década, o setor de tecnologia era tido como sinônimo de inovação. Hoje, vemos empresas de todos os setores reinventando seus mercados ― ou criando mercados inteiramente novos. Na lista de 2020 temos desde restaurantes até farmacêuticas, além de empresas inovando em agricultura, economia informal, serviços jurídicos, esportes e meio-ambiente.
A segunda é como essas empresas conseguem fazer o que tantas só dizem fazer: colocar o cliente no centro, identificando e resolvendo problemas reais no mundo real, tornando-se parte integral da vida das pessoas às quais elas servem.
De resto, cada empresa da lista representa uma resposta possível e interessante à pergunta favorita do Peter Thiel, fundador do PayPal e um dos nomes de venture capital mais influentes do planeta: “Que empresa valiosa ninguém está construindo?”.
Em dúvida sobre como contratar o profissional de marketing certo, para a função certa, no momento certo? Seus problemas acabaram: nesta excelente entrevista à revista First Round, a Arielle Jackson explica o que você precisa saber para acertar na decisão. Dois trechos:
“Quando alguém me diz que quer contratar um profissional de marketing, eu sempre pergunto: ‘O que você espera que ele faça?’. Na maioria das vezes a resposta que ouço é ‘Não sei direito’. Do que adianta contratar alguém bom em aquisição paga quando o que a sua empresa precisa é de estratégia de marca? (...) Parte do problema é que marketing é uma área muito ampla, que cobre tantas atividades diferentes.”
“Às vezes eu pego um job description e o que vejo é uma longa lista de todas as atividades de marketing que a empresa precisa fazer. (...) Acontece que a maioria dos profissionais de marketing são especializados. Até candidatos a vagas de CMO costumam ter um perfil predominantemente voltado a uma ou outra especialidade. Eu não sei de onde vem esse desejo de ter tudo em um pacote só. Ninguém espera isso de um engenheiro de software, mas infelizmente essa expectativa existe para profissionais de marketing.”
Dos nossos parceiros do projeto MarTech Latam: por que o número de CMOs entre os líderes mais bem pagos nas empresas caiu 35% entre 1999 e 2017? A Harvard Business Review explora as possíveis causas dessa mudança. Uma delas, claro, é o impacto da tecnologia na prática do marketing.
Como gerenciar o site de uma empresa global, com mais de 1 milhão de páginas publicadas em seis idiomas, em uma equipe de apenas 17 pessoas, criando enorme impacto nos objetivos de negócio via atração, conversão e retenção de clientes?
Complementando o que falamos aqui outro dia sobre o assunto, o pessoal da Animalz descreve dois modelos simples para você pensar a estratégia de conteúdo da sua empresa. Quando a concorrência é fraca, faça melhor. Quando a concorrência é forte, faça diferente.
Abre aspas:
“Antes do seu produto ganhar tração, o marketing é irrelevante. A missão do marketing na fase pré-tração é ajudar a melhorar o produto e remover as barreiras de adoção. A partir do momento em que o produto ganha tração, o trabalho do marketing é testar diferentes canais para identificar quais são os mais eficientes para o crescimento. (...) Se o produto é uma porcaria, não há marketing que o salve. O marketing pode tornar ótimo um produto bom, mas ele nunca tornará bom um produto ruim."