Semana passada fomos convidados para assistir a uma demo do Watson, inteligência artificial da IBM, no escritório deles em Nova York. E vimos como essa tecnologia está sendo usada no planejamento de campanhas de marketing.
Como costuma ser o caso nesses eventos, a gente sai com uma mistura de empolgação com perplexidade.
Imagine a possibilidade de processar o conteúdo publicado sobre um produto (um automóvel, por exemplo) e identificar, via análise semântica, não apenas o sentimento de cada usuário, mas também a intenção e o timing da compra. Ou a de inferir traços de personalidade a partir do que um usuário escreve no LinkedIn, no Twitter ou naqueles emails furiosos para o suporte.
Assumindo que análises como essas a) sejam minimamente confiáveis; e b) possam ser integradas com outros dados e tecnologias, o potencial para quem trabalha com marketing é imenso. Quanto melhor entendemos o cliente, maior é nossa capacidade de antecipar necessidades e satisfazer expectativas.