Bem-vindo Agosto, a nossa newsletter, O Gancho, chegou - segunda-feira, 01 de Agosto.
Nesta edição vamos trazer um assunto polêmico: a saturação dos canais de aquisição de marketing.
Também vamos falar sobre Yamini Rangan, a melhor CEO para mulheres em 2022, mostrar um exemplo ruim de experiência de cliente e apresentar o inovador método Growth Driven.
Por último, temos nossos conteúdos mais recentes do Growth Hub.
Boa Leitura!!
Os canais de aquisição de marketing estão saturados?
Já faz algum tempo que os canais de aquisição estão ficando saturados, especialmente com replicações de fórmulas prontas.
Para as empresas B2B, produzir conteúdo desenfreadamente, raso, sem qualidade, estratégia e em grande quantidade já não gera os mesmos resultados dos últimos anos.
Praticamente todo mundo está produzindo conteúdo.🧐
Do mercado financeiro ao automotivo, a competição só aumenta. O problema é que publicar conteúdo sem qualidade, sem contexto e distribuição, não gera relevância, notoriedade de marca e resultados.
Começar do zero, investindo em conteúdo em mercados saturados e competitivos, não funciona mais no curto e médio prazo. Nunca foi tão difícil rankear no Google.
Investir em mídia paga como principal canal de aquisição não é sustentável, não escala continuamente e está cada vez mais inflacionado. Qual será o custo do CPC (Custo por Clique) no final do ano, com Copa do Mundo, Eleições e Black Friday?
O Linkedin é outro canal que está ficando também saturado. Depois da pandemia, as práticas de social selling estão virando product selling.
A prospecção outbound tem um custo alto e não escala. Somado a isso, temos o fato de que as pessoas estão cada vez menos atendendo ligações de números desconhecidos.
Em alguns mercados, a estratégia de e-mail marketing não é aderente, por exemplo, o agronegócio. O produtor está no WhatsApp e não no e-mail. Em outros, as taxas de abertura e clique estão em queda.
Quem é o novo rei? 👑
Desculpe, mas o marketing não tem um novo rei.
Apesar de sinais de saturação dos canais de aquisição, não temos nenhuma grande estratégia, tática ou canal surgindo, como foi o Inbound em 2006. Dito isso, precisamos jogar com as peças que temos.
A saída é mudar a mentalidade e abandonar os playbooks prontos. O caminho é adotar o conceito de Growth Driven, orquestrar conteúdo de alta qualidade, contexto focado no momento e experiência do cliente, dados e otimização contínua de canais e processos de marketing, vendas e sucesso de cliente.
É necessário ter um modelo orientado ao crescimento de receita que possa ser mensurado, melhorado e replicado, entre as equipes ao longo de todo o ciclo de relacionamento do cliente. Isso inclui organização, processos, pessoas e tecnologia.
Yamini Rangan, CEO da HubSpot, foi eleita a melhor executiva-chefe para mulheres nos EUA, de acordo com a Comparably, que analisou o feedback de pesquisas anônimas de funcionárias em 70.000 empresas. 👏
A Yamini teve um score de 92/100 e ficou à frente de executivos de grandes empresas, como IBM, ADP e ADOBE.
Aqui na Hook, a gente, que trabalha no ecossistema HubSpot e tem reuniões regulares com Yamini, sabe que é um baita reconhecimento! Ela realmente faz a diferença, especialmente no que diz respeito à diversidade, pessoas e gestão.
Experiência do cliente: o que não fazer para não frustrar
Desde 2018, a gente tem falado sobre a experiência do cliente por todos os cantos aqui na Hook. Nos últimos anos, o termo tem ganhado cada vez mais relevância, está em todo lugar. As buscas no Google dispararam:
Porém, na nossa opinião, ainda existe um grande abismo entre conceito e a realidade nas empresas.
Geralmente ficamos frustrados quando interagimos com uma marca no canal digital na expectativa de obter facilmente uma informação ou orientação sobre seu produto e preço. Imagino que você tenha inúmeros exemplos de experiências ruins.
Eu mesmo tive uma péssima experiência recente com duas grandes marcas de tag de pedágios, péssima mesmo.
O artigo publicado por Craig Bailey, parceiro HubSpot, deixa claro a falta de cuidado da Zoominfo com a experiência e expectativa do cliente. Também evidencia o ciclo vicioso de fricções na jornada de aquisição de clientes.
Talvez, possa ser algo planejado ou não, de qualquer forma, uma experiência negativa pode impactar 10x mais pessoas do que uma experiência positiva de marca.
Você está pronto para ter um Growth Driven Website?
Há algo de muito errado nos projetos tradicionais de desenvolvimento de sites: alto custo e demora no desenvolvimento são dois sinais disso. Muitos times planejam o projeto nos mínimos detalhes. Então por que, invariavelmente, terminam lançando com custos e prazos estourados?
Durante o desenvolvimento de um novo site, centenas de pequenas decisões são tomadas não orientadas por dados, depois, temos um site que, bom, achamos, ou torcemos que dará resultados. E pior: que ficará praticamente o mesmo, com mínimas alterações e melhorias, por meses, às vezes até anos.
Então, como conciliar essa realidade com o fato de que, hoje, seu site precisa ser duas coisas: seu principal ativo de marketing e seu principal vendedor?
A melhor maneira de fazer isso é implementar o método de Growth Driven Website (GDW).
Em projeto de novo site com GDW, a estratégia não é uma mera formalidade. É a parte mais importante da metodologia. Não há qualidade de execução, análise e otimização que salve um projeto que nasce com a estratégia errada.
Para estratégia, não deixe de cumprir os requisitos:
Objetivos (Goals)
Personas (Personas)
Premissas fundamentais
Mapa da jornada do usuário (User journey map)
Pesquisa (Research)
Quadrante Moscow
Wishlist (Wishlist)
Além da estratégia, a premissa de lançar um site MVP (mínimo produto viável) e seguir com melhorias e otimizações é condição de sucesso.
O MVP significa ter um site bom, simples e rápido que atenda aos objetivos prioritários de negócio, com otimização de performance e decisões baseadas em dados de perfil e comportamento de usuários reais.
Por definição, o MVP não sairá perfeito (deve ser um work in progress). É por isso que a metodologia prevê uma série de análises e testes para que ele já saia, no mínimo, atendendo às expectativas e necessidades básicas de pelo menos um perfil de usuário. De quebra, diminui o desperdício de grana, tempo e esforço em coisas que não ajudam a gerar resultado.